quinta-feira, 23 de abril de 2009

Conselho a Moisés (A Divisão de Responsabilidade)

Braz Melo (*)
Êxodo 18:18,21, 22 18 Certamente desfalecerás, assim tu, como este povo que está contigo. O trabalho te é pesado demais; tu só não o podes fazer. 21 Mas procura dentre todo o povo homens capazes, tementes a Deus, homens de verdade, que aborreçam a avareza; põe-nos sobre eles por chefes de mil, chefes de cem, chefes de cinqüenta e chefes de dez. 22 Julguem a este povo em todo o tempo. Que a ti tragam toda causa grave, mas toda causa pequena eles mesmos a julguem. Assim a ti mesmo te aliviarás da carga, e eles a levarão contigo. [Cf. os versículos 13-26.]
Esta é uma parte da Bíblia, no livro Êxodo em que Jetro, sogro de Moisés o aconselha a delegar algumas das suas responsabilidades, pois ficou preocupado, já que o povo era numeroso e Moisés sozinho julgava todas as causas, aconselhava as pessoas, dava as ordens e tudo isso poderia levá-lo a um profundo cansaço.
É o que dizem estar acontecendo com o Prefeito Ari. Batendo escanteio e indo para a área cabecear. Seria importante ele ter Secretários em que ele confiasse, pois ninguém consegue tocar uma Prefeitura como a de Dourados sem ter pessoas de sua confiança para ajudá-lo.
E não adianta colocar um auxiliar para cuidar do Secretário, pois além de tirar a força do oficial, acaba criando outro Secretário. Genérico, mas que cria uma bruta confusão. Podem reparar que cada Secretaria tem dois Secretários, ou pelo menos dois que mandam. Isso nunca funcionou e creio que não será agora que irá funcionar.
Talvez por isso que o Secretario de Saúde numero um, Edivaldo Moreira, melhor amigo e companheiro de primeira hora do Prefeito, já pediu o boné duas vezes. Não há cristão que agüente.

Na própria estrutura montada pelo atual Prefeito ele dividiu em duas a antiga Secretaria de Fazenda, criando a Secretaria de Receita e a Secretaria de Finanças. Isso também nunca funcionou em lugar nenhum. Quando alguém vai receber e não tem recurso, um bota a culpa no outro. Isso é o normal. Como dizia minha avó: ”Onde falta pão, todo mundo briga e ninguém tem razão”.
E parece que isso já está acontecendo, pois para quem esperava ter uma receita de R$ 420 milhões no ano (previsto no orçamento e que contava com uma arrecadação de 35 milhões por mês) e no primeiro mês arrecadou pouco mais de 15 milhões, com uma folha de pagamento em torno de 12 milhões, é perto de acreditar ter caído no conto do vigário, já que o ex- prefeito Tetila lhe disse que deixaria a Prefeitura redondinha. Isso sem contar com a Enersul com a escada a postos para cortar a energia da Prefeitura, que o antecessor deixou uma divida de 7 milhões vencida, somente com essa empresa.
Em Campo Grande, cujo prefeito foi reeleito, e que tem muita experiência, nessa nova gestão diminuiu o número de Secretarias para onze. Aqui são dezessete Secretarias, fora os assessores especiais que ganham como Secretários.
Seria bom fazer o que Jetro, sogro de Moises o aconselhou a 4 mil anos atrás. Não tentar resolver tudo sozinho, mas dar nomes e poderes aos chefes. Com isso terá tempo e tranqüilidade em resolver problemas maiores e buscar mais recursos fora, para diminuir o rombo da previsão orçamentária.

Um comentário:

  1. Dr.Braz Mello.! - parabéns pelo comentário - "Conselho a Moisés". - no querido - e competente - "DiárioMS" -... "O Pior foi eleger o nosso Alcaide - mas já que o povo elegeu-o - ele que procure fazeer o melhor.!". Incompetente - semi-analfabeto, mas com muita força de vontade, então aproveite isso e procure administrar ouvindo conselhos de pessoas que sabem - conhecem, como o
    Sr. e outros.! Faça a coisa da maneira certa e tudo dará certo.! Menos mal - para Dourados.!!!
    Um grande e fraterno abraço - e vá em frente - o Sr. pode ajudá-lo - e muito - agora tudo vai depender dele - prefeito - dar-se bem - ou virar motivos de chacota - que até agora é o que tem acontecido - quando abre a boca é pra falar besteira - então fique quieto - ouça mais - aprenda e coloque em prática.!
    TFA
    Luiz.Carlos.Almeida.Azambuja. .`.
    RG-7254-OAB-MS.
    Dourados - MS, 23 de abril de 2009.

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