sexta-feira, 24 de julho de 2009

Dia do Amigo

Braz Melo (*)
Foi o argentino Enrique Ernesto Febbraro, dentista, músico e professor de sociologia, filosofia e história que resolveu comemorar a data neste dia. Escolheu o dia 20 de julho em homenagem ao dia em que o homem pisou na lua. E esse ano faz exatamente 40 anos que Neil Armstrong desceu da Apollo 11 e deu "o pequeno passo para um homem e um grande passo para a humanidade".
Na Argentina já virou tradição e eles trocam cartões e e-mails para comemorarem esse dia, diferente daqui, pois só agora iniciamos essa nova caminhada como uma data festiva nos nossos calendários.
Em Dourados, a Guarda Municipal fez uma noite cultural no Teatro Municipal para comemorar essa data e muitos compareceram para festejar o Dia do Amigo pela primeira vez.
Fui convidado e compareci com minha maior amiga, minha companheira de quase 38 anos de casados e 8 de namoro, Anete. Aproveitamos e depois das apresentações, fomos comemorar em um restaurante.
Lá também se fizeram presentes os ex-prefeitos Humberto Teixeira, que idealizou a Guarda, Laerte Tetila, o atual prefeito Ari Artuzi, os vereadores Gino Ferreira, Humberto Junior, Marcelo Hall e compareceram também os ex-comandantes da Guarda.
Foi uma bela festa, onde os convidados puderam assistir apresentações de diversos grupos de danças de nossa cidade, organizados pela FUNCED, como também dos componentes da Guarda, que além de cuidar da segurança dos prédios públicos e cidadãos douradenses, têm outras qualidades como cantar, dançar e recitar.
Amigo, como disse o poeta, é para se guardar no lado esquerdo do peito. E feliz aquele que têm alguns, pois hoje em dia, com a correria é muito difícil alguém que possua muitos.
Todos, por mais sisudo que seja a pessoa, tem pelo menos um amigo. Muitos conseguem ter o seu desde a infância. Eu mesmo tenho diversos amigos dessa época. E mesmo hoje morando bem longe de onde eles moram, continuamos a nos correspondermos. Com o advento da internet e e-mails ficou mais fácil.
Tive um amigo, o Aurélio Simões, que foi meu vizinho na minha infância lá no Espírito Santo, e que me marcou muito quando, depois de tanto tempo sem vê-lo, pude conviver quase semanalmente com ele através da internet. Trocávamos informações e lembranças constantemente. Um dia recebi um e-mail de seus familiares me comunicando de sua morte repentina. Foi uma experiência totalmente diferente e que senti muito, pois de longe não pude estar com ele pela ultima vez. Fiquei um tempão para retirar seu e-mail de meus contatos.
Quando cheguei aqui, Dourados era bem menor, e por ser a maioria gente de fora, fazíamos de nosso vizinho um amigo. Foi assim com Seu João e Dona Jandira, Milton Jose de Paula e a Clarice, nossos primeiros vizinhos no BNH I Plano. Depois mudamos para o II Plano e os primeiros foram para o Norte. O Milton e a Clarisse hoje moram em Campo Grande.
Na escola sempre temos os mais chegados. Tive amigos que marcaram minha vida, e que hoje me arrependo de ter perdido o contato, por ter mudado para bem longe. Têm outros que o caminho faz os encontrarmos novamente.
No trabalho também fazemos muitos amigos. Quantos amigos eu fiz durante os quase 10 anos de Sanemat / Sanesul ? Inúmeros.
Na política fazemos muitos amigos, mas em compensação é mais fácil encontrarmos os interesseiros e falsos amigos. Os famosos Amigos da Onça. Aqueles que aproveitam da ocasião para ser seu amigo. Para ter certeza desse sentimento, espere até sair do poder. Aí você vai conhecer seus verdadeiros amigos.
Como dizia minha avó: Quer conhecer uma pessoa? Coma um saco de sal com ela. E naquela época o saco de sal pesava 60 quilos.

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