segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

O Jogo da virada 2008/2009

Braz Melo (*)
No dia 30, como todo final de ano, aproveito para deixar tudo em casa funcionando, para iniciarmos o ano “zero bala”. Ao comprar um sifão para consertar a pia lá de casa no Oshiro, fui convidado pelo Akira para participar do jogo da virada no ultimo dia do ano.
E eu que não tinha assistido nenhuma das dezoito edições anteriores, resolvi ir até este evento promovido pela Camisa Dez. Gosto muito de futebol, mas o corpo já não obedece mais o cérebro. É melhor só assistir.
O evento foi na LEDA que está muito bem cuidada, diferente do Douradão. O gramado, um tapete e creio que deve ser mais usado pela comunidade. Com poucas obras e serviços, vai voltar a ser palco de grandes espetáculos futebolísticos.
Dizem, e constatei que o Manteiga cuida de lá como se fosse a sala de sua casa. É isso aí, ele que foi um dos maiores bailarinos da bola que passaram por lá, tem de cuidar de onde foi majestade.
Em outra oportunidade já pedi a ele para conversar com o Dr. Dantas, e lembrar os jogadores que já passaram por nossa cidade para o Alcodan nos brindar com uma crônica sobre “Após a epopéia de Aquidauana”. Precisamos, dentre tantos outros, recordarmos do time do Operarinho, que tinha um meio de campo brilhante com Parafuso, Carlinhos e Buca, que foram parar no Flamengo, Santos e São Paulo respectivamente. O Buca tínhamos esperança de ser o que o Kaká foi no São Paulo mais tarde. Mas, por influencia de empresário, foi para o Hamburgo, na Alemanha e acabou desistindo. Além do veloz ponteiro direito Tatata que tinha tudo para se profissionalizar no São Paulo.
Manteiga me disse que dos dois mil meninos que participaram daquela leva de garotos do Esporte Solidário em nossa segunda administração, comandados pelo Mauro Cruz, quando presidente da FUNCED e dele próprio, como coordenador, vinte e tantos foram negociados para países da Europa.
E não se assustem se na próxima convocação da seleção principal brasileira de futebol, Dourados tenha dois jogadores convocados: Lucas e Keirrison. Foi plantado e agora está na hora da colheita.
Voltando ao Jogo da Virada, realmente foi um acontecimento muito interessante e que eu nunca tinha visto antes. Três jogos disputados por seis times que se enfrentaram dois a dois. Tudo ao mesmo tempo. Vermelho contra o Verde, Azul contra o Amarelo e Branco contra o time Laranja. São 66 jogadores correndo atrás de três bolas de cores diferentes.
O jogador de cada jogo não pode se envolver com a jogada dos outros jogos. São três goleiros em cada trave. Também com três árbitros que cada um apita seu jogo. Foi uma senhora confusão.
Além de ser inédito, também foi muito engraçado. De tanto assistir jogo pela TV, muitas jogadas eu ficava esperando para ver o “replay”.
Depois de muita correria e deixar quem estava na arquibancada meio zonzo, terminaram os jogos, e aí foi a entrega dos prêmios. Para o mais velho, para o mais gordo, para o mais magro. Também ganhou premio o melhor jogador, o “bola murcha”, o mais bonito gol, o que mais reclamava e o mais chato. Foi uma festa.
E o engraçado é que nem palavrão saiu. Talvez em respeito de duas mocinhas que jogaram, e muito bem. Uma inclusive ganhou o premio do mais bonito gol. Mas que teve muitas reclamações, isso teve. O Percival foi até expulso por reclamação.
Dentre os que estavam na peleja e que não saia da banheira, estava o meu irmão Antonio Neres, que inclusive fez um gol. Aproveitei e pedi a ele, que sendo nomeado presidente da FUNCED, que consiga colocar este evento no calendário de eventos de Dourados, e que no próximo ano tenha uma maior divulgação e apoio dos órgãos públicos.
Parabéns aos organizadores. Foi nota Dez.

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