quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Meus amigos...(ou Nasce um blog)

Ao falar do Douradão no ultimo artigo, tive os primeiros “escorregões” como escrevedor.
Ao ligar pro meu amigo são-paulino Albino Mendes, perguntando sobre um acontecimento de 30 anos atrás, ele aproveitou e me lembrou que a escolha do nome do Douradão, foi precedida de uma enquete feita pela Radio Clube e O Progresso, entre os nomes dos desportistas Jose Roberto Teixeira e Mauro Rigotti. Lembrou-me que a disputa foi acirrada e que depois do resultado, morreu o Fredis Saldivar, que acabou dando o nome ao Douradão. E foi uma confusão danada. Não lembrava.
Lembrou-me também de uma campanha que foi feita para uma das primeiras reformas da LEDA (Liga Esportiva Douradense de Amadores), que feita por ele e o José Guerreiro acabou construindo os vestiários subterrâneos e parte das arquibancadas, do qual também nós ajudamos. Também me lembrou que consegui uma audiência com o governador Garcia Neto para conseguir os recursos. Também tinha esquecido.
O meu amigo vascaíno, Roberto Razuk fez uma carta aberta, informando de que a UEMS foi um ato das Disposições Gerais e Transitórias, da Constituição do Estado de Mato Grosso do Sul, em seu artigo 48, e não lançada pelo Pedrossian, como descrevi. E que a comisão presidida por ele fez mais de 120 audiências publicas. Realmente deixei de relatar esta verdade. Errei no tempo, até porque não era intenção em aprofundar neste assunto, que o amigo vascaíno poderia com conhecimento de causa, nos relatar. Um artigo será pouco para este pedaço de nossa história.
Como também deixei de informar que das duas (errei, foram três) vezes que o Ubiratan foi campeão sul-mato-grossense, o amigo era não só presidente do Clube no primeiro, como peça importante das outras conquistas. E em todas as vezes pude como prefeito ajudá-los no que era possível nos anos 1990,1998 e 1999 (este de forma invicta). São outros artigos que você pode nos brindar, amigo Roberto.
E encontrando meu amigo flamenguista João Totó Câmara, e relatando esses esquecimentos, ele como sempre, educadamente, e que tem estórias para fazer uma enciclopédia, me lembrou que eu também tinha esquecido das reuniões que o seu PMDB tinha feito com o Dr. Wilson, para a retomada das obras quando o Pedro deixou o governo. Ganhei o dia.
Ganhei o dia por ter tido a felicidade de ter contatos com esses amigos, que devido à correria diária, muitas vezes ficamos sem encontrar. E ganhei o dia por ter, com estas informações, aprendido um pouco mais sobre nossa Dourados.
Há muito tempo venho falando e tentando convencer as pessoas mais antigas de nossa região em escrever sobre as coisas vividas em nossa terra. Já perdemos um pouco de nossa história com as passagens do Sócrates Câmara, do Harrisson de Figueiredo, Dr. Airton Barbosa e tantos outros.
Manuel Ribeiro Martins (seu Claudiomiro), Dona Ercilia Pompeu e outros mais idosos, a Goretti Dall Bosco colheu diversas informações e as colocou em um livro, “Pioneiros, viajantes da ilusão”, e o Professor Wilson Biasotto, pesquisando e ouvindo diversos pioneiros contou a estória de Laquicho.
Dr. Julio Capilé, com aquela memória incrível, sempre nos está presenteando com muito da nossa história, através de seus artigos. O corintiano Roberto Djalma é craque em relato de seus casos de Dourados.
Outros tantos têm contribuído em coletar estas informações através de livros.
Hoje, com o evento da internet, é importante colocar isto em um site. Ofereci a idéia a diversos jornalistas e entidades, e senti pouco interesse, talvez em virtude da juventude daqueles e muito serviço dos outros. E falo isso há pelo menos três anos.
Por isso resolvi criar um blog para que as pessoas possam colocar as suas estórias neste local. Falo estórias, pois cada um tem a sua versão. Todos terão oportunidade de consultar e comentar este blog, inclusive será importante que todos que têm conhecimento daquele assunto acrescentem ou comentem a sua versão. Assim estará contribuindo para este blog e a nossa história.
O endereço é http://estoriasdedourados.blogspot.com/
Porque estória e não história?
Procurando no dicionário encontramos:
Estória: s.f. Narrativa de ficção; exposição romanceada de fatos puramente imaginários (distinta da história, que se baseia em documentos ou testemunhos); conto, novela, fábula: estórias de quadrinhos./ Ant. história.
No nosso caso acredito que seriam “Contos”.
A do amigo Roberto Razuk já está no blog.
E esta também.

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