Braz Melo (*)
Neste domingo foi escolhido pelo PMDB, através das previas, o candidato a Senador pelo partido para as eleições deste ano.
Dois candidatos disputavam a vaga, Valter Pereira e Waldemir Moka, já que o diretório regional peemedebista decidiu, apesar de ter direito a lançar dois, lançar apenas um candidato do partido, deixando a outra vaga para os aliados.
Uma escolha desta natureza, além de mexer com todos do partido, influencia praticamente todas as agremiações partidárias. Uns, torcendo e trabalhando para que ganhe o que eles acreditam ser o melhor. Outros, adversários desta agremiação, por serem contra, querendo que ganhe o que teria menos chance nas eleições de outubro. Por isso, não se é de estranhar tantas pessoas querendo participar e influenciar nas prévias.
Os dois candidatos são peemedebistas tradicionais e nunca saíram deste partido. Tiveram uma carreira política parecida e fizeram uma campanha de alto nível. Claro, que na planície, aqui no nível do eleitorado, sempre tem uns e outros que se digladiam diferentemente do pensamento dos lideres.
Fui procurado pelos dois candidatos e mesmo não pertencendo à agremiação e não tendo direito a voto, mas como fui o único prefeito eleito por duas vezes em Dourados pelo PMDB e tendo muitos amigos ali, acabei tomando partido pelo Moka, por entender que este teria maior densidade eleitoral para disputar as eleições de outubro.
Com todos os vinte e seis prefeitos do PMDB e outros tantos dos partidos aliados, num total de cinqüenta e três, o Moka teria muito mais chance de conquistar uma das vagas para Senador. Lideranças peemedebistas como os atuais Prefeitos de Campo Grande, Três Lagoas e outros municípios importantes fazem a diferença. Isso sem contar o peso de ter ao seu lado o Governador do Estado.
Realizada as prévias, saiu vitorioso o Deputado Federal Waldemir Moka com quase 70 por cento dos votos.
Agora é hora de todos que dentro do velho PMDB participaram desta festa democrática se unam em torno da candidatura Moka para fazê-lo Senador da Republica por Mato Grosso do Sul.
Cada eleição é uma lição e desta tiramos que se o Valter, ao aceitar as prévias, tivesse vindo a Dourados e juntos de seus companheiros de partido se comprometesse a pedir uma licença com o intuito de trabalhar nas previas e com isso Dourados teria seu primeiro Senador, já que o Eduardo Marcondes é seu suplente direto, o resultado aqui teria sido mais expressivo para seu lado. Teria sido uma demonstração de carinho e respeito para com os peemedebistas douradense. Desta maneira, ninguém teria coragem de trabalhar contra a candidatura dele, mesmo que durante seu mandato pouco ou quase nada destinou para Dourados. Ao deixar de oferecer isto, deixou que outras lideranças tivessem a liberdade de poder trabalhar para o Moka.
Como nesta eleição teremos a troca de dois terços do Senado e por isso teremos direito a votarmos em dois senadores, é hora do Vice-Governador Murilo colocar seu bloco na rua, pois se o PMDB já tem o seu candidato, ele poderá representar muito bem os aliados na chapa do Governador André.
Lembro que nas eleições passadas o candidato Egon, que na época era também Vice-Governador, teve mais votos para Senador no Estado do que o candidato a Governador Delcidio do Amaral.
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